quinta-feira, 30 de julho de 2009

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Pra gente ver como um animal afeta tanto a gente, provoca sentimentos, traz à tona o melhor de todos nós... O Catatau decididamente entrou para a História....
No DC:
Cachorros na UFSC:

3 comentários:

Carla disse...

Eu não o conheci.. saí da UFSC no mesmo ano em que ele chegou.
Mas estou, tb, com o coração dolorido desde que soube do que aconteceu.
Tenho na minha casa um ex-ufscão que, ao contrário de catatau, aceitou “se formar” e mudar-se do campus. É o nosso amor, assim como os outros patudos de casa.
Meu lado poliana torce muito pra que ele tenha ido pq já era um senhor de idade avançada. O meu lado malvado (muito malvado) torce pra que quem, eventualmente, tenha feito mal a ele sofra exatamente o que ele sofreu.
E meu lado humano torce pra que todas essas demonstrações de muito carinho signifiquem que nossos olhos estão se abrindo, cada vez mais, e finalmente enxergando aqueles que da gente precisam…
Vai com Deus catatau. Pq Ele, com certeza, sabe o bem que é ter patudos por perto.

www.danioppi.blogspot.com disse...

Que triste saber que ele não está mais lá. Choramos como quem chora pela morte da velha castanheira que não dá mais sombra, ou pelo córrego que secou. Nos alegrávamos pela sua presença sem responsabilidade, como se ela fosse uma alegria garantida. Tirei fotos com ele, o afaguei na cabeça e ele foi generoso comigo, se deixou afagar sem pedir nada em troca. Acho que pelos muitos afagos que recebia dos estudantes, devia-se sentir amado... Mas morreu sozinho, como todo cão abandonado.. Choro e me envergonho da minha própria hipocrisia. Afinal, o que fizemos, em vida, pelo nobre Catatau? Que sua morte nos lembre de que a vida de todo ser é breve e que o ser humano ainda tem muito a aprender chegar a ter a alma pura de um cachorro. Daniela

Waleska disse...

Não conheci o Catatau ao vivo, mas li muitas reportagens sobre ele. Em cada uma dessas reportagens ria e me admirava das façanhas desse cão, que posssuía mais consciencia do que muitos humanos que conheço.
Não esperava a hora de entrar na UFSC e conhecer o tão famoso cão revolucionário... mas ele se foi, antes de uma apresentação formal.
Chorei ao ler depoimentos das pessoas q conviveram com ele. Chorei mais ao ver um video sobre ele. E me emociono cada vez q passo pelo seu tumulo. Com certeza a UFSC não será a mesma sem ele.